Whitepaper Processamento de canábis

O uso e cultivo cada vez mais liberados da planta canábis em muitas partes do mundo não faz bater mais forte o coração somente daqueles que consomem canábis por seu efeito entorpecente. A planta medicinal mais antiga utilizada pela humanidade é rica em produtos metabólicos que possuem um potencial farmacológico e terapêutico. Desenvolver este potencial não é um objetivo apenas dos fabricantes de medicamentos, mas também dos fabricantes de alimentos e suplementos, bebidas e produtos de cuidados pessoais. E não é por acaso: estima-se que as vendas no mercado global de canábis representaram cerca de 50 bilhões de euros em 2023, com um crescimento de 15% ao ano até 2027 [1]. Um negócio lucrativo, considerando também produtos de canábis de venda livre. No entanto, eles estão sujeitos a um controle rigoroso e não podem conter ∆9-tetrahidrocanabinol (THC) em quantidades relevantes, ou seja, o ingrediente ao qual se atribui o efeito entorpecente da canábis. Por outro lado, surge a questão de como obter o maior rendimento possível dos componentes da canábis dos quais se espera o benefício comercial desejado. Com isso, a técnica de extração assume grande importância. Este informativo técnico aborda diferentes procedimentos que são amplamente difundidos e utilizados para a extração de canabinoides THC e CBD, além de destacar o papel da temperatura, que é muito importante para o sucesso do processo.